sobre augusto boal,
eu não sou muito fã de arte, para ser extremamente sincero, eu não sou fã de arte alguma, reconheço certa beleza aqui e alí, mas não consigo entender alguém que diz não poder viver sem música, da lista de coisas que não poderia viver sem, arte não consta. mas isso não me impede de ter uma opinião sobre. ei-la. não aprecio a arte que é feita hoje, e o apreço do qual falo é apreço político mesmo. o boal do título é um cara que tentava fazer um tipo de teatro políticamente consciente, temas políticos, do quase nada que conheço do seu trabalho isso o põe no topo da lista de artistas, a maioria inúteis. inútil é muito forte para os senhores, os senhores pensam que eu estou aqui reclamando por que ninguém faz arte revolucionária, vermelha, de esquerda, sei lá como os senhores colocariam isso em palavras. pois bem, embora eu tenha na cabeça uma frase de walter benjamin para deixar esse texto mais intelectualizado, mais vermelho, não poderei usá-la. não é sobre cores que estou escrevendo, meu incomodo primário é outro, e se resume a uma pergunta, por que amor. de todas as coisas que acontecem na vida duma pessoa, quero dizer das interessantes, me respondam a razão de ser o amor o tema de noventa e nove por cento das músicas. eu desafio qualquer um de vocês, que por ócio ou um gosto meio estranho, estejam lendo isso, a listar dez músicas e citar seus temas, amor sempre está lá e quando não está é motivo para se considerar automaticamente a música boa. não tentem achar justificativas, ninguém está aqui dizendo que amor é ruim. droga, dependendo do nível de álcool, eu sou romântico, mas será que o humano se reduziu a isso, pois creiam, é uma redução. e é por isso que a morte de boal é tão horrível, o amor está vencendo, e isso é paradoxalmente ruim.
eu não sou muito fã de arte, para ser extremamente sincero, eu não sou fã de arte alguma, reconheço certa beleza aqui e alí, mas não consigo entender alguém que diz não poder viver sem música, da lista de coisas que não poderia viver sem, arte não consta. mas isso não me impede de ter uma opinião sobre. ei-la. não aprecio a arte que é feita hoje, e o apreço do qual falo é apreço político mesmo. o boal do título é um cara que tentava fazer um tipo de teatro políticamente consciente, temas políticos, do quase nada que conheço do seu trabalho isso o põe no topo da lista de artistas, a maioria inúteis. inútil é muito forte para os senhores, os senhores pensam que eu estou aqui reclamando por que ninguém faz arte revolucionária, vermelha, de esquerda, sei lá como os senhores colocariam isso em palavras. pois bem, embora eu tenha na cabeça uma frase de walter benjamin para deixar esse texto mais intelectualizado, mais vermelho, não poderei usá-la. não é sobre cores que estou escrevendo, meu incomodo primário é outro, e se resume a uma pergunta, por que amor. de todas as coisas que acontecem na vida duma pessoa, quero dizer das interessantes, me respondam a razão de ser o amor o tema de noventa e nove por cento das músicas. eu desafio qualquer um de vocês, que por ócio ou um gosto meio estranho, estejam lendo isso, a listar dez músicas e citar seus temas, amor sempre está lá e quando não está é motivo para se considerar automaticamente a música boa. não tentem achar justificativas, ninguém está aqui dizendo que amor é ruim. droga, dependendo do nível de álcool, eu sou romântico, mas será que o humano se reduziu a isso, pois creiam, é uma redução. e é por isso que a morte de boal é tão horrível, o amor está vencendo, e isso é paradoxalmente ruim.
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