sábado, 28 de junho de 2008


sobre o forró-caju,


Fui abandonado lá, a gente está com os amigos num evento, vai alí fazer umas coisinhas, quando volta, cadê os amigos, ninguém sabe. Mas ainda consegui uma parceira para mais três danças. Com as pernas doendo, vamos fazer um pequeno parenteses aqui para aliciarmos meu ego, abra-se os parenteses. Há dois anos eu não sabia nem o dois-pra-lá-dois-pra-cá, hoje posso dizer que só não dou show por modéstia. Feche-se os parenteses. Como eu dizia, com as pernas doendo, resolvi voltar para casa, Fiz o que queria fazer, pergunto-me, Não, respondo-me, mas por hoje está tudo bem. Saí, hoje nenhuma coroa tentou me corromper. Perto de casa percebi que uma música não saia da minha cabeça, vai lá, Se avexe não que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada. Muitas frases de ouro foram ditas sobre o futuro, mas nenhuma delas incluiram o nada nele e o nada é essencial. Às vezes, tudo o que queremos do futuro é que ele seja como o presente, mas como diria Kleber Machado, ou não. Prova da beleza do forró das antigas, onde se chupava e se sentava, mas cantava-se sobre outras coisas. Uma frase para qualquer dia que tenha um amanhã, uma frase que eu cantei para a cadela suicida, repetindo, Se avexe não que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada.

Um comentário:

Mairla disse...

atacado por alguma coroa?
tava assim era? hahahaha
sucesso, ein! ;)

:*