quarta-feira, 1 de julho de 2009


sobre clístenes,

eu amo a acadêmia, não a de musculação, acho que é óbvio, mas as coisas da universidade. se depender de mim, eu continuarei nisso, e como estou muito emotivo nesses dias, é com amor que escrevo isto. alguns professores da UFS sempre reclamaram da qualidade de minha turma, é uma turma que não se empolga, é uma turma que não participa, nunca vi uma turma dessas aqui na universidade, e, para ser sincero, eu concordava com isso mesmo. sorte de mim que há verbos no pretérito. com o que comparavam minha turma, é uma pergunta importante, pelos sempre óbvios laços afetivos que se mostraram na UFS, a resposta é também óbvia. ah, quantas desculpas devo a minha turma, coitado de mim. com o tempo veio a oportunidade de elementos de turmas supostamente melhores que a minha mostrarem serviço, mostrarem a que veio, e mostraram, mas apenas para uns poucos iludidos isso é de alguma forma bom, paralelamente ,a pessoa mais inteligente que já conheci desiste do curso de psicologia. e eu fico aqui, com o sentimento de quem com o olho esquerdo vê os mais novos hits do funk carioca, não consegui pensar em nada pior, e com o olho direito vê o enterro de mozart. meus votos aos formandos, então, é que ergam suas taças e brindem a si mesmo, pois o apreço que essa joça não lhes dá, é, no fim de tudo, um elogio.

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