segunda-feira, 24 de setembro de 2012

sobre socialistas, 


Há esse não tão publicamente corriqueiro senso comum, talvez nem seja um senso comum, mas é alguma coisa. Essa coisa afirma que essas três classes sociais, a baixa, a média e a alta, têm valores que são seus de tal modo que a definem em grande medida. Muita generalização? Talvez. Mesmo assim me parece que esse senso comum nos permite algo, continuemos com ele, então. À classe baixa ele reserva a honestidade e o apego à moral, esse seria seu maior valor, "pobre honesto" e coisa e tal. À classes alta, o dinheiro; daí sua altitude. À média resta a inteligência. Agora ao título: para uma pessoa das classes baixas ser socialista, ela teria de abrir mão de uma quantidade significativa de valores fundamentais ao machismo, por exemplo. Para uma pessoa da classe alta ser socialista, ela teria de abrir mão de valores que sustentam a aparente naturalidade de sua riqueza. O vô Plínio, por exemplo, parece estar disposto a isso. Mas do que uma pessoa da classe média teria de abrir mão, para ser socialista? Uhmn... Uhmn... Seria bom começar pela idéia de inteligência. Mas já é pedir demais, vamos começar pequeno. Repensar a cagação de regra gramatical! Pensar que não existe, a rigor, falar errado, como também não existe escrever errado. Sei que é difícil para gente que acreditar que uma vírgula bem posta lhe faz melhor que uma grande parte do mundo. Mas não dá pra lutar pro igualdade em tudo em vários fronts menos naquele que te atribui uma imagem de superioridade, né? 

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