sábado, 3 de dezembro de 2011

sobre o que se tem,

eu tenho amigos descartáveis. é algo estranho de se pensar e um tanto canalha de se dizer, mas quando uma pessoa entra em minha vida eu aprendi a predizer quando ela sairá, é uma excelente habilidade para se ter, ou melhor, para não se ter. Eu não sei manter amigos, só uns poucos ficaram com o passar do tempo e a maioria só chamo de amigo por força do hábito e por causa daquele constragimento em chamar de colega (ou qualquer nome que equivalha) alguém que já foi chamado de amigo. Eu não me importo com essa minha falta de hablidade, justamente por causa daqueles poucos que resistiram os tão temido e propalado teste do tempo. Sabe-se que os gregos usavam duas palavras para amor, para diferenciar seus tipos; talvez os gregos estivessem errados em tratá-los com tanta distância, eles são mais similares do que parecem: ambos precisam manter o interesse. Talvez, e meus ex-amigos devem concordar comigo, nós nos tornamos desinteressantes uns para os outros, quando nos olhamos respeitamso o passado mas não sentimos futuro. Eu preciso de uam pavra para isso, para chamar uma pessoa que foi minha amiga, cuja amizade eu respeitei, mas que agora já não me interessa. Algo que eu não tenho.

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